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Mostrando postagens de dezembro, 2021

O RIACHO DA CRUZ E A MORTE TRÁGICA DO MENINO BRÁULIO FEITOSA

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Manoel Belarmino   O menino Bráulio era filho de Otávio Feitosa e Fulorzina. Neto de Feitosa e Delminha e bisneto de Manoel Cardoso de Sousa. Era um poço-redondense da gema. Era descendente dos Cardoso e Souza do Poço de Cima. Os irmãos de Bráulio Feitosa eram tantos: Serapião, Érico, Sebastião, Liberato, Manoel, Víncula e Eunice (Maninha). Todos de sobrenome Feitosa. Os Feitosa do Poço de Cima, que também eram e ainda são Cardoso. Uma filha de Otávio, irmã de Bráulio, a Víncula, casou com João Joaquim e foi morar na fazenda União do tenente João Maria de Carvalho, na Serra Negra. Lá teve problemas sérios de saúde, e tem dificuldades de cuidar dos filhos. Sua mãe, Fulorzina envia o seu filho Otávio até a fazenda União para convencer a sua filha a retornar a Poço Redondo. Mas Vincula não retorna e o menino Bráulio volta sozinho para Poço Redondo. Na Feira da Serra Negra, num sábado, encontra Vieira de Bonsucesso, Luiz Pechincha de Curralinho e Maximino. Os quatro viajam juntos par

A LENDA DA SERRA ENCANTADA DA SANTA BRÍGIDA

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Manoel Belarmino   Há muitos anos, quando a povoação da Santa Brígida ainda estava em formação, os caboclos das caatingas do sertão baiano já admiravam aquela serra vistosa que geograficamente se destaca dentre as tantas serras e picos. Dos sertões de Canindé às caatingas do Raso da Catarina é o mundão dos índios e dos caboclos caatingueiros. Santa Brígida, uma povoação nova, de aglomeração de caboclos, surgia ali com o seu pequeno comércio, que, nas horas de precisão, atraía alguns caboclos das roças para comprarem alguma coisa de necessidade imediata. Um dia, José de Benício, caboclo matuto da roça, teve a necessidade de comprar açúcar e sal na povoação. Deixou seu rancho logo cedo e dirigiu-se à povoação da Santa Brígida. Montado no seu jumento, parceiro das viagens mais urgentes, quando passou nas proximidades da Serra Encantada, com o Sol no pino do meio dia, avistou, na sua frente, cruzando o caminho, um longo e grosso cordão de pedras brilhantes; pedras de ouro. As pedras

A RUA AGEMIRO GERÔNIMO EM POÇO REDONDO

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  Manoel Belarmino Muitas ruas de Poço Redondo têm o nome dos seus filhos do ligar; dos que aqui nasceram, viveram e fizeram história. Agemiro Gerônimo, que pelos Poço-redondenses era também conhecido por "Seu Remígio", teve o seu nome dado àquela rua que nasce na Rua São João e termina na Rua dos Frades, no Bairro Augusto Franco. É a Rua Agemiro Gerônimo. Na Rua Agemiro Gerônimo, residem: Pedro Rosendo, Rivaldo, Gilenilson, Givaldo, Argentina(irmão de Augustinho), Maria José Braz, Cacilda, Irlan e outros. Também moraram ali, Genésio e Idália, já falecidos. Agemiro Gerônimo, o Remígio, um da família Gerônimo, era filho natural de Poço Redondo. Irmão da esposa de Zé Joaquim. Esse Zé Joaquim era pai de Seu Gabriel e era pai também daquele Zé Joaquim, que foi cruelmente assassinado pelos cangaceiros nas margens do riacho do Braz. Agemiro Gerônimo era pai de Meron e de uma menina, nascidos em Poço Redondo, resultado do seu primeiro casamento. Quando a primeira esposa de