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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

FÓSSEIS DA MEGAFAUNA EXTINTA HÁ MAIS DE DEZ MIL ANOS EM POÇO REDONDO

Mano Belarmino Há anos que em Poço Redondo agricultores vêm encontrando fragmentos de fósseis de animais extintos há milhares de anos. Já foram encontrados e confirmados pelos cientistas da paleontologia fósseis em diversos lugares de Poço Redondo, como na Tytoya, no Charco de Libel e por último, no ano de 2013, na comunidade Areias, na propriedade do agricultor Joildo da Silva. Também já foram vistos fósseis nas proximidades de Sítios Novos, em Patos, no São José de Nazaré e na localidade Pedra Branca. São fósseis de mamíferos gigantes, que viveram na megafauna, há dez mil anos. Na localidade Charco do Libel foram encontrados fósseis de cinco táxons, duas preguiças gigantes, um mastodonte, um toxodonte e uma lhama. No tanque que secou, na propriedade de Joildo da Silva, foram encontrados diversos fósseis desses animais gigantes. Muitas vezes os fósseis são quebrados e destruídos por que parecem pedras, e os agricultores quando os encontram não imaginam serem essas preciosidades pale

O CÉU DAS CARNAÍBAS NA HISTÓRIA DE SERGIPE

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Manoel Belarmino Bem antes do ajuntamento de Canudos, homens e mulheres, rejeitados, pobres de economia e carentes de apoio na fé, se ajuntaram e decidiram construir um céu na terra "ao vivo" com gente de carne e osso, nas Carnaíbas, nas proximidades da Vila do Riachão, atual Município de Riachão do Dantas, em Sergipe. Sob uma orientação religiosa, liderada por dois homens, tendo como símbolo religioso a Santa Cruz,   O Céu das Carnaíbas fora instalado na década de 1870   bem antes de Canudos de Antônio Conselheiro.   Ali, formava-se uma comunidade religiosa apartada das estruturas da Igreja Oficial e uma forma diferente de vida econômica totalmente autônoma, fora das rédeas do Estado. Sobre o Céu das Carnaíbas, Sílvio Romero escreveu: "... passou-se no lugar denominado Carnaíbas, próximo da Vila de Riachão, na província de Sergipe. Dois pretos velhos alienados fizeram morada em em uma casinhola onde havia uma Santa Cruz".   E ainda continuou escrevendo Romero

NAS MONTANHAS DA SERRA NEGRA

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Manoel Belarnino   É verão, mas chegarão, Em muito breve, as frias noites, Do inverno do sertão, Com seus ventos frios de açoites.   As montanhas ficam mudas; Cobrem-se de neves cinza. Noites geladas, agudas... Até a Lua fica ranzinza.   Do cimo da serra, ao longe, Nada se avista; só neve. E na alcova, qual um monge, Minha alma repousa leve.   Serra Negra, cordilheira, Negra de azulada cor. De longe, vê-se faceira; De perto, avista-se amor.   Oh serras de homens santos! Lugares de mulheres santas! Que anônimos são tantos! Que anônimas são tantas!