O MARANDUBA

Manoel Belarmino* O radialista Silva Lima marcou a história do rádio sergipano. E eu me lembro de que, na década de 1970, eu ainda era criança e estudava numa escolinha do interior, nos cafundós do Boqueirão, no sopé da Serra Negra, entre os municípios e Poço Redondo (SE) e Pedro Alexandre (BA); sempre que começava o Programa Informativo Cinzano, na Rádio Difusora de Aracaju (Hoje Aperipê), com aquela voz marcante do Silva Lima, eu já sabia que era a hora de ir à escola, já passava do meio dia. Com uma cartilha do ABC, um caderninho de poucas folhas, um lápis e uma borracha “apaga borrão”, numa mochila, eu ia à escola, depois de ouvir as primeiras notícias na voz característica e inesquecível do Silva Lima. José da Silva Lima, o Silva Lima, era baiano, nascido em Salvador. Chegou a Sergipe com 18 anos de idade. Sabia um pouco a língua inglesa; logo se tornou professor de inglês na Escola Normal Ruy Barbosa em Aracaju. Chegou a ser representante da Revista do Rádio. Ingressou no rad

  Manoel Belarmino O Quilombo Mocambo, em Porto da Folha, comemorou os seus 27 anos de certificação e reconhecimento oficial como comunidade remanescente dos quilombos, nessa segunda feira, dia 27 de maio. Mocambo é a primeira comunidade certificada e reconhecida no Estado de Sergipe.   As celebrações iniciaram, as 9 horas, com uma missa celebrada pelo padre Isaías Nascimento na capela da Santa Cruz, na comunidade, nas margens do Rio São Francisco. Depois, as celebrações continuaram na Escola Estadual Quilombola, com apresentações culturais e um almoço comunitário.   As crianças, estudantes da Escola Quilombola 27 de maio, contaram a história das lutas do povo quilombola de Mocambo, na forma de teatro. O Samba de Coco se apresentou encerrou a celebração, dando uma festa de apresentação, cultura e ancestralidade.   Movimentos sociais e instituições de ensino estiveram presentes nas celebrações. A CPP, a Caritas, o Movimento Quilombola de Sergipe, a Conaq, a Universidade Federal de Ser

Manoel Belarmino Os professores e professoras de Poço Redondo denunciaram o descaso com a educação pública no Município de Poço Redondo em diversos órgãos na semana passada, como no Ministério Publico Estadual (Corregedoria), Tribunal de Contas de Sergipe e na CGU (Controladoria Geral da União). Na CGU, os professores pediram uma auditoria no uso das verbas federais para a educação pelo Município de Poço Redondo. No Tribunal de Contas de Sergipe(TCE/SE, os professores cobraram dos conselheiros fiscalização e punção da prefeita, caso ela continue a desrespeitar os direitos de professores e estudantes do Município. No Ministério Público Estadual (MPE/SE), os professores entregaram um Relatório Fotográfico denominado “Perfil Fotográfico das Escolas Municipais de Poço Redondo”, contendo denuncias de abandono dos prédios das escolas municipais. No relatório fotográfico, intitulado “Perfil Fotográfico das Escolas Municipais de Poço Redondo”, preparado pelo SINTESE, depois de visita

Manoel Belarmino Segundo o site www.infoescola.com.br,  "indústria da seca”  é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio . E é exatamente isso que está ocorrendo em Poço Redondo. A gestão municipal de Poço Redondo abandonou 3 convênios que totalizam mais de 3 milhões e meio de reais que seriam para a construção de ampliação de rede de água encanada que atenderia a comunidade Flor da Serra, Serra da Guia e outras. O Ministério da Saúde, por meio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), fez convênios com a Prefeitura de Poço Redondo. O Convênio de n° 679423, com vigência de  38/12/2012 a 30/06/2025, é no valor de R$ 3.025.039,69; o Convênio n° 864430, com vigência de  15/06/2018 a 15/06/2021, é no valor de R$1.000.000,00; e o Convênio n°855284, com vigência de 29/12/2017 a 31/12/2024, é no valor de R$500.000,00. Os três convênios totalizam um valor de R$3.525.039,6