POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA A OPERAÇÃO “PALUDE 2” PARA INVESTIGAR O DESTINO DOS MILHÕES DA COVID 19 EM MUNICÍPIOS DE SERGIPE
Manoel Belarmino*
No ano de 2020, um inquérito foi aberto pela Polícia Federal, ratificando as suspeitas da Controladoria[1] Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços, além da destinação dos recursos ao município de Pacatuba no montante R$ 1.071.221,90.
Nas investigações, que continuam em andamento, foram identificadas seis empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos, que efetivamente compunham a mesma organização criminosa.
Documentos relativos a aproximadamente 15 empresas foram encontrados na residência de um dos investigados, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.
Planilhas também foram apreendidas na ação, que também cumpriu 61 mandados de indisponibilidade de bens. Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Mais
de 200 policiais e 8 auditores da CGU participaram da Operação Palude 2 nos
municípios de Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE), Lagarto (SE), Nossa
Senhora da Glória (SE), Pacatuba (SE), Propriá (SE), Carira (SE), Itabaiana
(SE), Itaporanga (SE), Malhador (SE), Simão Dias (SE), Cipó (BA), Itapicuru
(BA), Ribeira do Pombal (BA), Maceió (AL), Barra de São Miguel (AL), Marechal
Deodoro (AL), Vitória (ES) e São Borja (RS).
A
operação denominada "Palude 2", que faz referência ao título de
"Pantanal Sergipano" atribuído à cidade sergipana de Pacatuba. O nome significa pântano,
pantanal, alagado, lodaçal.
*Manoel Belarmino dos Santos - Jornalista - Registro Profissional (DRT) nº 2678/SE.
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