Manoel Belarmino Confesso que tenho medo de perder a esperança. E é assim que começo a escrever este pequeno texto. Se fosse uma fala, sem dúvida, minha voz estaria embargada. Os doutores e os turismólogos, que me perdoem, mas não dá mais para pensar em política de turismo focando em megaestruturas desprezando o turismo de base comunitária ou deixando de envolver diretamente as comunidades locais. E escrevo isto porque as festas de fim de ano estão chegando e logo mais adiante vêm as festas de carnaval, as festas de Santo Antônio, mas também vêm a Semana Santa, os fins de semanas prolongados, os feriados, etc. E a procura por locais de hospedagem, alimentação, bebidas e outras, são de grande demanda na região, principalmente nas localidades das margens do Rio São Francisco. Há poucas horas, por exemplo, antes de eu escrever este texto, recebi mensagens via Zap de três grupos de pessoas querendo alugar casas em Curralinho para o Révellion. Mas consultando algumas pessoas d