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O RIACHO DA CRUZ E A MORTE TRÁGICA DO MENINO BRÁULIO FEITOSA

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Manoel Belarmino   O menino Bráulio era filho de Otávio Feitosa e Fulorzina. Neto de Feitosa e Delminha e bisneto de Manoel Cardoso de Sousa. Era um poço-redondense da gema. Era descendente dos Cardoso e Souza do Poço de Cima. Os irmãos de Bráulio Feitosa eram tantos: Serapião, Érico, Sebastião, Liberato, Manoel, Víncula e Eunice (Maninha). Todos de sobrenome Feitosa. Os Feitosa do Poço de Cima, que também eram e ainda são Cardoso. Uma filha de Otávio, irmã de Bráulio, a Víncula, casou com João Joaquim e foi morar na fazenda União do tenente João Maria de Carvalho, na Serra Negra. Lá teve problemas sérios de saúde, e tem dificuldades de cuidar dos filhos. Sua mãe, Fulorzina envia o seu filho Otávio até a fazenda União para convencer a sua filha a retornar a Poço Redondo. Mas Vincula não retorna e o menino Bráulio volta sozinho para Poço Redondo. Na Feira da Serra Negra, num sábado, encontra Vieira de Bonsucesso, Luiz Pechincha de Curralinho e Maximino. Os quatro viajam juntos par

A LENDA DA SERRA ENCANTADA DA SANTA BRÍGIDA

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Manoel Belarmino   Há muitos anos, quando a povoação da Santa Brígida ainda estava em formação, os caboclos das caatingas do sertão baiano já admiravam aquela serra vistosa que geograficamente se destaca dentre as tantas serras e picos. Dos sertões de Canindé às caatingas do Raso da Catarina é o mundão dos índios e dos caboclos caatingueiros. Santa Brígida, uma povoação nova, de aglomeração de caboclos, surgia ali com o seu pequeno comércio, que, nas horas de precisão, atraía alguns caboclos das roças para comprarem alguma coisa de necessidade imediata. Um dia, José de Benício, caboclo matuto da roça, teve a necessidade de comprar açúcar e sal na povoação. Deixou seu rancho logo cedo e dirigiu-se à povoação da Santa Brígida. Montado no seu jumento, parceiro das viagens mais urgentes, quando passou nas proximidades da Serra Encantada, com o Sol no pino do meio dia, avistou, na sua frente, cruzando o caminho, um longo e grosso cordão de pedras brilhantes; pedras de ouro. As pedras

A RUA AGEMIRO GERÔNIMO EM POÇO REDONDO

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  Manoel Belarmino Muitas ruas de Poço Redondo têm o nome dos seus filhos do ligar; dos que aqui nasceram, viveram e fizeram história. Agemiro Gerônimo, que pelos Poço-redondenses era também conhecido por "Seu Remígio", teve o seu nome dado àquela rua que nasce na Rua São João e termina na Rua dos Frades, no Bairro Augusto Franco. É a Rua Agemiro Gerônimo. Na Rua Agemiro Gerônimo, residem: Pedro Rosendo, Rivaldo, Gilenilson, Givaldo, Argentina(irmão de Augustinho), Maria José Braz, Cacilda, Irlan e outros. Também moraram ali, Genésio e Idália, já falecidos. Agemiro Gerônimo, o Remígio, um da família Gerônimo, era filho natural de Poço Redondo. Irmão da esposa de Zé Joaquim. Esse Zé Joaquim era pai de Seu Gabriel e era pai também daquele Zé Joaquim, que foi cruelmente assassinado pelos cangaceiros nas margens do riacho do Braz. Agemiro Gerônimo era pai de Meron e de uma menina, nascidos em Poço Redondo, resultado do seu primeiro casamento. Quando a primeira esposa de
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LIXO URBANO: COLETA SELETIVA E USINA DE COMPOSTAGEM Manoel Belarmino Infelizmente, nós de Poço Redondo, assim como todas as cidades, produzimos muito lixo e não damos a sua destinação adequada. Garrafas, plásticos, ferros, eletrônicos obsoletos , e uma imensidão de outros resíduos sólidos são jogados de qualquer jeito nos lixões inadequados. A convivência com o lixo, nesse modelo tradicional de coleta e destinação, nunca é harmoniosa. Além de o lixo exposto nas ruas ou jogados em áreas inadequadas causarem grandes problemas e prejuízos, a coleta e destinação causa despesas aos cofres públicos dos municípios com os serviços de coleta. Mas há saídas para uma coleta, destinação e tratamento adequados aos materiais sólidos, Inclusive reduzindo as despesas com a coleta e a destinação. A saída é a Coleta Seletiva, que é o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos cit
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POÇO REDONDO EM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO E O DIA NACIONAL DA CONSERVAÇÃO DO SOLO Manoel Belarmino A última segunda-feira foi dia 15 de abril. Esse dia é marcado pelo Dia Nacional da Conservação do Solo, instituído por uma lei federal do final dos anos de 1980. Neste ano de 2019, essa data instituída completa 30 anos. E, três décadas depois, as mudanças climáticas e o curso acelerado da desertificação dos solos no mundo precisam ser ainda mais debatidos. O dia 15 de abril é o dia Nacional da Conservação do Solo e o dia 17 de junho é o Dia Mundial do Combate à Desertificação. Nestas datas, os órgãos governamentais e a sociedade civil fazem culminâncias na luta contra a desertificação e pala Conservação dos Solos. O Dia Mundial do Combate a Desertificação foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas - ONU, em 1994. Desertificação é “a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas
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O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, SOBRE UM JEGUE Manoel Belarmino Hoje a igreja celebra o Domingo de Ramos. Neste dia, sempre vem à cabeça aquela imagem de Jesus Cristo montado em um jeguinho, este mesmo animalzinho servidor que é visto nas caatingas e estradas do Nordeste. O Mestre Jesus, naquela entrada triunfal em Jerusalém, seguido por uma multidão, não precisou do aparato estatal, de segurança particular, nem de uma carruagem, quis apenas um jegue. As cantigas e os aboios dos camponeses, do povo simples, e os ramos verdes das plantas do lugar enfeitaram o caminho de Jesus. Ali era o grande iniciou de uma profunda e duradoura mudança da humanidade, com dor, sangue e ressurreição. Com dor e alegria, martírio e esperança. A partir dos Ramos, da Paixão e da Ressurreição, consolida-se o Caminho, a Verdade e a Vida, como presença na humanidade. As mudanças na sociedade nunca vieram e nunca virão dos que estão nas cúpulas, mas dos que estão nas periferias e nas comunidad

NA CACHOEIRA DA FURNA DA FLORESTA NO RIACHO JACARÉ

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Manoel Belarmino Uma das maravilhas do nosso Poço Redondo é a Cachoeira da Furna da Floresta. A Cachoeira é uma queda d'água de aproximadamente 50 metros que se mostra em grande beleza entre caatinga, riachos e paredões de rochas de quartzo.