UM GRITO NO DESERTO DE GENTE MOUCA
Manoel Belarmino "Eu sou a voz que clama no deserto..." Esta frase foi proferida por João Batista, o profeta, o eremita, e está escrito na Bíblia Sagrada, mais precisamente no Livro de João (João 1,2-28). Se trouxermos essa palavra profética do mestre João Batista para a nossa realidade atual, clamar por políticas públicas decentes e eficientes, simples, e de resultados, é gritar sozinho. É gritar no deserto. Dizer e mostrar na prática que é possível construir politicas públicas de convivência no semiárido também, às vezes, é gritar sozinho no deserto. Há uma preguiça política e técnica quando a questão é políticas públicas. Dizer e mostrar tecnicamente que é possível. Dizer que somente um modelo de educação contextualizada, de convivência com o semiárido, libertadora e emancipadora, que forme cidadãos pensantes e críticos, poderá contribuir para a boa convivência e para a autossustentação no semiárido, é gritar sozinho. É nunca ser ouvido. Ainda hoje existe alg