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UM GRITO NO DESERTO DE GENTE MOUCA

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Manoel Belarmino "Eu sou a voz que clama no deserto..." Esta frase foi proferida por João Batista, o profeta, o eremita, e está escrito na Bíblia Sagrada, mais precisamente no Livro de João (João 1,2-28). Se trouxermos essa palavra profética do mestre João Batista para a nossa realidade atual, clamar por políticas públicas decentes e eficientes, simples, e de resultados, é gritar sozinho. É gritar no deserto. Dizer e mostrar na prática que é possível construir politicas públicas de convivência no semiárido também, às vezes, é gritar sozinho no deserto. Há uma preguiça política e técnica quando a questão é políticas públicas. Dizer e mostrar tecnicamente que é possível. Dizer que somente um modelo de educação contextualizada, de convivência com o semiárido, libertadora e emancipadora, que forme cidadãos pensantes e críticos, poderá contribuir para a boa convivência e para a autossustentação no semiárido, é gritar sozinho. É nunca ser ouvido. Ainda hoje existe alg

AS RAÍZES DOS PROBLEMAS DO SEMIÁRIDO

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Manoel Belarmino Enquanto os homens e as mulheres continuarem se contentando com o enxergar apenas a superfície, o lixo e a podridão continuam no fundo do poço, alimentando e fortalecendo as raízes dos principais problemas do povo. Há uma preguiça política dos políticos e da sociedade na construção das políticas públicas. Poucos são os que se atrevem a questionar, discutir e propor ações e políticas de erradicação das raízes dos principais problemas do povo. Maquiou a superfície, aí já está tudo bem. Políticas de “paliativamento” ou de "sepulcros caiados". Podemos citar, por exemplo, as políticas de “arremediamento” dos problemas de acesso à água no semiárido com carros pipas do Exército e da Defesa Civil, quando se poderia construir estruturas com tecnologias eficientes e adequadas de captação e armazenamento de água das chuvas e do Rio São Francisco, recuperação de olhos d’água d'água, e as políticas de distribuição de sementes, quando se poderia investir em

O PREÇO DE UMA ELEIÇÃO

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Manoel Belarmino Quanto custa uma eleição? Se esta pergunta for direcionada aos candidatos, ou chefes políticos tradicionais, a resposta é a seguinte: muito cara, caríssima. Mas se houvesse respeito à democracia e à legislação eleitoral as despesas seriam baixíssimas tanto para os candidatos e candidatas como para os eleitores. Mas as eleições  têm sido muito cara para o Estado. Pois é este que mantém as estruturas físicas e humanas para o funcionamento de todo o processo eleitoral. Esse é o preço da democracia. Infelizmente o modelo viciado e deseducador de fazer política ainda predomina na sociedade. Os políticos teimam, de forma criminosa, em desobedecer as leis eleitorais. Insistem em comprar votos no varejo e no atacado como se fosse um curral de gado, de forma escancarada. Como uma eleição é cara para o candidato e para o leitor, se todas as despesas legais são pagas pelo Estado? Transporte dos eleitores, mesários , urnas, segurança e até a colinha para anotar os

O POVO ELEGEU BELIVALDO, MAS TEM GENTE COMEMORANDO EM DOBRO

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Manoel Belarmino Ainda é visto ex-prefeitos, ex-vice prefeitos e cabos eleitorais do interior comemorando em dobro a grande vitória do governador Belivaldo Chagas. Aqueles que têm e os que ainda não têm terão logo a partir de janeiro de 2019 os tão conhecidos CCs. Essa gente está comemorando em dobro. São as nomeações por apadrinhamento político ou nomeações de políticos em cargos que não servem pra nada. Que não produz nada. “Com a reeleição do Belivaldo, esse time de come e dorme deve manter as boquinhas no governo”. Se o governador tivesse coragem de jogar na lixeira todos os cargos que não produzem nada, com uma canetada só em um decreto só, teríamos condições de sobra de pagar toda a folha dos servidores religiosamente e dias. E sobrariam recursos para melhorar a saúde, a educação e a segurança pública.

NOSSAS RIQUEZAS IGNORADAS PELOS GOVERNOS

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Manoel Belarmino Eu já postei vários textos sobre as nossas riquezas de Poço Redondo nas redes sociais, principalmente no face, para ver se um dia toca na alma e na consciência dos governantes municipal e estadual. E é bom frisar que não é de agora que faço essas postagens, basta ver a linha do tempo do meu facebook. Acredito que venho postando isso há uns seis anos. Já postei aqui textos sobre a nossa riqueza paleontológica, a espeleologia com cavernas e furnas impressionantes no Rio Jacaré e na Serra da Guia, as riquezas arqueológicas terrestres e subaquáticas com destaques para o Quilombo Serra da Guia e para o sítios de Bonsucesso e Curralinho Velho. Além dos veios de cristais de quartzo, da paleontologia, dos potenciais de turismo histórico, cultural, científico e de paisagem, dos sítios históricos de Angico e Serra da Guia. A cultura do Cangaço, casarios e religiosidade popular. Também publiquei texto sobre agroecologia, sobre recursos hídricos e acesso a água e produ

UM AVISO AOS TIRANOS

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Manoel Belarmino Um discurso pode ser Por tiranos censurado Ou um texto no jornal Pelo poder apagado, Mas nunca um poema meu, Nem com o dinheiro seu, Nem na bala, será calado.   Na escrita ou na voz Meu poema denuncia, Faz a crítica, revela, Exerce a cidadania... O poder compra o jornal, O rádio e até o mural, Mas não compra a poesia.

“SERÁS LIBERTADO PELO DIREITO E PELA JUSTIÇA” (Is 1,27)

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O site IHU- Unisinos publicou, nesta terça-feira, 23, um artigo sobre a Campanha da Fraternidade de 2019 de Rui Antônio de Souza. Rui é graduado em Filosofia e Teologia, mestre em Comunicação Social e com especialização em Bioética. Membro do Laboratório de Políticas Públicas de Porto Alegre (LAPPUS). Escreve Rui: “Com o lema “serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27), a CF 2019 visa aprofundar o que são as Políticas Públicas enquanto garantidoras de direitos. São muitos os problemas e desafios da sociedade atual. É preciso olhar, sobretudo, para a realidade das pessoas que mais sofrem as consequências de um sistema que impede a vida com dignidade". E eu republico aqui no nosso Blog Circulo de Notícias. EIS O ARTIGO Arrisco dizer que a Campanha da Fraternidade 2019 pode ser chamada “a campanha das campanhas”. O motivo é o tema, “Políticas Públicas”, muito bem escolhido pelos bispos, ainda mais se considerarmos o contexto social, econômico e político que esta