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Mostrando postagens de novembro, 2017

AUTOCRÍTICA NA POLÍTICA

Manoel Belarmino Quando nós nos envolvemos em política temos como obrigação, todos os dias, antes de deitar e depois de acordar, religiosamente, fazermos a oração da AUTOCRÍTICA. É necessário ser duro e rigorosamente disciplinado com nós mesmos. O sistema político é viciante, corruptor e degradante. Resistir com honestidade e dignidade em um novo jeito de fazer política requer muita vigilância, disciplina e despojamento. Como já disse Pepe Mojica: Quem entra na política pensando em ganhar dinheiro está no lugar errado. O lugar dele e no comércio ou na indústria. Ser político é uma missão, um serviço.

CONSTRUIR POLÍTICAS PÚBLICAS EFICIENTES NO SEMIÁRIDO REQUER CONSCIÊNCIA CRÍTICA

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Manoel Belarmino Nas redes sociais, principalmente Face e no Zap, já escrevi sobre educação contextualizada e sobre a mobilidade rural, ambas pouco debatidas e pouco aceitas, ou não aceitas, pela maioria dos gestores públicos. Estes preferem insistir nas políticas públicas de educação de modelo tradicional, assim como a mobilidade rural. Preferem cuidar apenas da mobilidade urbana. O modelo de políticas públicas que estão aí é fácil de executar, cômodo e demasiadamente confortável para os gestores. Não precisa muito esforço, no caso da educação, basta trazer todos os alunos do campo para o centro do município, ter carteiras nas escolas, teto, água, energia e ter o professor em todas as matérias e recebendo em dia, para o gestor já está ótimo "demais". Agora implantar uma educação contextualizada, transformadora, exige muita vontade política e consciência crítica dos gestores. Mas como disse no início, já escrevi sobre educação em outros textos anteriormente pub

GASOLINA MAIS CARA

Desde a madrugada de hoje, segunda feira, a gasolina está custando 2,3% mais cara. O óleo diesel também foi reajustado nas refinarias em 1,9%. Em apenas um mês, o preço da gasolina já acumula aumento de 9%. 
MANUELA PARA PRESIDENTE Na última sexta feira, o PCdo B decidiu, em reunião do partido, em São Paulo lançar a deputada Manuela D’Ávila como pré-candidata a presidente da República. 

NOVEMBRO É O MÊS DE POÇO REDONDO

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Manoel Belarmino E o mês de novembro chegou. Neste mês o município de Poço Redondo completa mais um ano de emancipação política. A vila Poço Redondo de Nossa Senhora da Conceição foi elevada à categoria de município oficialmente em 25 de novembro de 1953, conforme consta na Lei Estadual 525-A de 25 de novembro de 1953, embora de forma equivocada a Lei Orgânica do Município de Poço Redondo indique o dia 23 de novembro como feriado da emancipação política. Certamente as escolas e as estruturas de governo terão já uma programação para se comemorar o dia 25 de novembro da Emancipação Política do Município de Poço Redondo. Poço Redondo da Grota do Angico, do Fogo do Maranduba, das águas do Velho Chico, do Quilombo Serra da Guia, dos casarões do Bonsucesso, das terras de Maria do Rosário. Poço Redondo de Nossa Senhora da Conceição. Poço Redondo da Cultura do Cangaço. Poço Redondo do Território de Maria do Rosário, do vaqueiro Josias, de Zé de Julião, de Zefa da Guia, d

O TEMPO EM QUE OS VIVOS ESTÃO MORTOS

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Manoel Belarmino Poucos se assustam com a barbárie em que estamos prestes a vivê-la, porque o modelo de educação, as religiões, os meios de comunicação e os governos contribuem para que nos acostumemos com a paisagem que está aí. E teimam em manter essa realidade como natural. Mas estamos em um tempo em que existem doentes demais para cuidar de doentes, bandidos e ladrões demais para cuidar de bandidos e mortos demais para cuidar dos mortos. Hospitais e prontos socorros lotados. Cadeias lotadas e presos se matando. E nas ruas e comunidades bandidos julgam e condenam bandidos. Jovens envolvidos no crime ou não estão sendo julgados, condenados e eliminados. Condenados à morte por bandidos. O Estado parece inerte e ausente. Escolas no campo fechadas. Ruas e pontes cheias de noias e zumbis. Órgãos de governos lotados de lúmpens nomeados e eleitos. O sistema nos ensina a conviver com a paisagem da barbárie. Os poucos vivos que ainda existem têm uma grande tarefa: continuar v

AS ELEIÇÕES DE 2018 E A INDÚSTRIA DAS SECAS

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Manoel Belarmino Quantas vezes o sertão sergipano e seus graves problemas de acesso à água aparecem na pauta do Governo do Estado e nas ações de gabinetes e nas falas dos deputados estaduais no plenário da AL? A solução do problema secular de acesso à água no seminário nunca foi prioridade dos governantes e nem dos parlamentares. E ainda continuamos elegendo deputados de outras regiões que nunca tiveram como prioridade a luta pela solução dos problemas de acesso à água com dignidade. É bom lembrar do PROINVESTE. Quando da sua polêmica aprovação, deputados estaduais exigiam que para aprovarem teriam que indicar onde seriam investidos os recursos. Indicaram construção de pontes, de praças, etc. Agora vejam se houve alguma indicação para a construção de algumas estruturas para melhorar, resolver, o abastecimento de água no sertão. Nós, os sertanejos, temos que nos organizar, independente de partido, para eleger um deputado estadual que nos represente, que tenha cor

NEM BALA E NEM TERÇO

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Manoel Belarmino Não temo e não me emudeço Diante da injusta política, Nem bala e nem reza-terço Param a força da crítica, Quando no justo alicerce O povo aqui ainda padece, Grito na poesia analítica. Seca em indústria se torna, Sertões da sem força gente, Velha política retorna. Com sua política indecente, Velhos políticos canalhas Nas eleições se espalham Comprando o voto inocente.

E O CANGACEIRO AVISTOU UM DISCO VOADOR

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Autor: Manoel Belarmino Foi no tempo do Cangaço Nas caatingas do sertão Que um fato aconteceu De causar assombração Um bicho estranho e voador Apareceu no sertão. Era um disco voador Estranho e desconhecido Avoava sem barulho De forma bem atrevido Pois que tinha um olho só, Quatro assas e um ouvido. O bicho desconhecido Apareceu sem contenda Olhando com um olho só De forma estranha e horrenda Era um disco voador Sobrevoando a fazenda. E o ano era vinte seis Lá na Fazenda Favela Quando voando no ar Algo estranho se revela E os cangaceiros não sabem Que coisa estranha é aquela. Preparou as suas armas, Chamou toda a cabroeira, Pra enfrentar o bicho estranho Que fazia ali zueira E assustando o cangaceiro Por cima da faveleira. Mas o cangaceiro em transe Não conseguiu entender Em qual tempo ele vivia Para poder noção ter Se no ano vinte e seis Ou num futuro viver. Foi aí que ele acordou E saiu lá do

TUDO PODE ACONTECER NUM FINAL DE DIA DE FEIRA

Manoel Belarmino Hoje eu aqui me lembrei Que hoje é segunda feira Um dia de acontecimentos E eu aqui não falo asneira Mas tudo aí posso ver Tudo pode acontecer Num final de dia de feira. Em Poço Redondo acontece Sempre na segunda feira A feira desta cidade De desde a hora primeira Indo até o anoitecer Tudo pode acontecer Num final de dia de feira. Nos botecos de cachaça Tem gente na bebedeira Tem homem bebo arriado Na calçada e na biqueira É só ir na feira pra ver Tudo pode acontecer Num final de dia de feira. Na feira tem coisas boas Da cultura caatingueira Onde o povo do interior Vem toda segunda feira As compras aqui fazer Tudo pode acontecer Num final de dia de feira. Feira de Poço Redondo Sempre na segunda feira Acontece e tem de tudo Tem farinha de primeira Feijão, arroz e o que beber Tudo pode acontecer Num final de dia de feira. As fofocas e as verdades Da política costumeira Nos botecos e barracas Sempre tem a bebedeira E muito pra