E O CANGACEIRO AVISTOU UM DISCO VOADOR
Foi
no tempo do Cangaço
Nas
caatingas do sertão
Que
um fato aconteceu
De
causar assombração
Um
bicho estranho e voador
Apareceu
no sertão.
Era
um disco voador
Estranho
e desconhecido
Avoava
sem barulho
De
forma bem atrevido
Pois
que tinha um olho só,
Quatro
assas e um ouvido.
O
bicho desconhecido
Apareceu
sem contenda
Olhando
com um olho só
De
forma estranha e horrenda
Era
um disco voador
Sobrevoando
a fazenda.
E o
ano era vinte seis
Lá
na Fazenda Favela
Quando
voando no ar
Algo
estranho se revela
E os
cangaceiros não sabem
Que
coisa estranha é aquela.
Preparou
as suas armas,
Chamou
toda a cabroeira,
Pra
enfrentar o bicho estranho
Que
fazia ali zueira
E
assustando o cangaceiro
Por
cima da faveleira.
Mas
o cangaceiro em transe
Não
conseguiu entender
Em
qual tempo ele vivia
Para
poder noção ter
Se
no ano vinte e seis
Ou
num futuro viver.
Foi
aí que ele acordou
E
saiu lá do embaraço
Saiu
do tempo passado,
Sem
fazer estardalhaço,
Pra
dois mil e dezessete
Já
no Cariri-Cangaço.
Que
não era nada estranho,
Percebeu
o cangaceiro
Quando
assim teve noção
Que
o tempo passou ligeiro
E
disco voador não era
Era
um drone bem maneiro.
Era
um drone bem maneiro
Fotografando
e filmando
Todo
o Cariri Cangaço
E
pra história documentando
Cangaceiros
e volantes
Toda
história recontando.
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