UMA TARDE NO ARARIPE



Manoel Belarmino

Estive na dia 21 de julho do ano passado, durante o Cariri Cangaço, no Araripe, na Fazenda Araripe, no Exu. Perto da Casa do Barão do Exu, ali no mesmo Araripe, na mesma fazenda, imagino Santana fazendo café de caco, ou escorrendo a coalhada na casa de Januário. Na casa do barão, na mesa grande de madeira de cedro forrada com tolhas coloridas... a candeia acesa. Lá fora ainda se ouve o berro dos cabritos. O sino das seis horas da noite já tocou, na capela. Mais tarde se ouvirá um som fanhoso dos oito baixos de Januário. Eu não sei... mas vejo os Alencar chegando do Rio de Janeiro com malas cheias de perfumes de luxo, pedaços de fazendas para presentear as pessoas, joias, brilhantinas, livros, folhetos de cordéis...








“Meu Araripe, meu relicário...” (Luiz Gonzaga)


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